segunda-feira, 27 de junho de 2016

LUA NEGRA

título original: Bad Moon
título brasileiro: Lua Negra
ano de lançamento: 1996
países: Canadá / Estados Unidos
elenco principal: Mariel Hemingway, Mason Gamble, Michael Paré
direção: Eric Red
roteiro: Wayne Smith (autor do texto original) e Eric Red

Em 1995, um repórter chamado Ted vai junto com a namorada fazer um trabalho numa floresta do Nepal. E quando entram na tenda deles pra transar, não percebem a presença de alguma coisa rondando a tenda e rosnando... Segundos depois, um feroz lobisomem faz a tenda em pedaços!
A mulher morre estraçalhada. Mas o Ted, apesar de ferido, consegue pegar a espingarda dele e estourar a cabeça do monstro com um tiro.
Sem consciência de nada disso, a irmã do Ted, chamada Janet, mora acompanhada só pelo filho Brett numa casa no meio de uma floresta do Canadá, guardada pelo pastor alemão Thor.
Um dia, o Ted entra em contato com a Janet. E como vai passar um tempo por ali, pede pra estacionar o trailer dele no jardim dela.
Não demora e carcaças humanas começam a aparecer na região, com marcas de unhas e dentes de algum animal forte e grande...
Só o comportamento do Thor mostra que tem algo estranho na área: ele olha pro Ted vendo ali uma fera selvagem que invadiu o território dele.

Produzido nos Estados Unidos e gravado no Canadá, Lua Negra foi inspirado no livro Thor (1994), do Wayne Smith.
Não é um filme que faz segredos pro público. Desde a 1ª cena você já vê que é uma história sobre lobisomens. E visto que o Ted foi ferido e sobreviveu ao ataque de um lobisomem, não é difícil entender que ele se tornou um (o que é confirmado explicitamente poucas cenas depois, com a aparição de carcaças despedaçadas nos lugares por onde ele passa).
Simplificando: Lua Negra trabalha com o mesmo tipo de suspense que O Castelo Maldito (1995). Ou seja, desde os primeiros minutos do filme, o público já tem todas as informações sobre a identidade do vilão e os motivos que levam ele a agir como age; mas os demais personagens da história não sabem nada de nada sobre isso e o público é mantido sob tensão exatamente por ver como eles ficam o tempo todo à mercê de um perigo instalado a poucos metros de distância deles, mas que eles nem tão percebendo.
Apesar da cena de violência crua na abertura do filme, o resto é basicamente parado.rs Mesmo quando o lobisomem mata alguém, pouca coisa é mostrada explicitamente.
Mas as cenas de suspense não deixam a gente se desinteressar pela história.
O lobisomem é bem feito. Mas com exceção da cara de lobo, ele lembra mais um urso de pelo cinzento.
Ele também não manifesta nenhum poder sobrenatural e se transforma em todas as noites, independente de qual seja a fase lunar.
Aliás, tem uma cena em que o Brett tá vendo O Lobisomem de Londres (1935) na televisão. E quando o Ted vê o lobisomem do filme se transformando só em noites de lua-cheia, ele ridiculariza aquilo, dizendo que não é daquele jeito que um lobisomem se transforma.
Assim, parece que Lua Negra trata a transformação em lobisomem mais como uma doença transmitida por mordidas, como fizeram em A Fera Deve Morrer (1974): o lobisomem é um mutante.
Assim como o livro pede, a maior parte de Lua Negra é contada sob o ponto de vista do Thor. E por isso mesmo, é claro que o simpático e heroico cachorrão acaba roubando a cena várias vezes.
O filme é simples, mas funciona.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre Lua Negra:


E clique aí do lado em ‘aventura’ que você acha posts sobre A Fera Deve Morrer, O Castelo Maldito e O Lobisomem de Londres.
Até a próxima!

2 comentários:

Rodrigo Mendes disse...

Apesar do enredo simples, adoro o clima de suspense e terror iminente nesse filme. Adoro a rixa entre o cão e o Michael Paré, rs

Abraço.

Bússola do Terror disse...

Ah, sim.rs
Abraço também!