segunda-feira, 16 de maio de 2016

O CAÇADOR DE TROLL

título original: Trolljegeren
título brasileiro: O Caçador de Troll
ano de lançamento: 2010
país: Noruega
elenco principal: Glenn Erland Tosterud, Johanna Mørck, Otto Jespersen
direção e roteiro: André Øvredal

Algo incomum tem acontecido nas proximidades das florestas e montanhas da Noruega: objetos aparecem destruídos e em alguns casos pessoas aparecem mortas em meio a pegadas e outras marcas deixadas por algum tipo de animal enorme. Mas, como cadáveres de ursos sempre aparecem nas proximidades desses cenários de destruição, o Governo da Noruega afirma que os ursos são os responsáveis pelo fato.
Mas qualquer leigo pode ver que as marcas deixadas ali não foram feitas por um urso.
Estranhando a situação, 3 jovens chamados Johanna, Kalle e Thomas decidem gravar um documentário sobre o assunto, entrevistando vários caçadores de ursos. E entre eles, ouvem falar de um tal de Hans, considerado um mito entre eles.
Os garotos seguem esse caçador e acabam fazendo uma descoberta estarrecedora: ele não é um caçador de ursos, mas sim de trolls! E depois de muita insistência em se aproximar dele, os garotos descobrem que são trolls, e não ursos, que têm causado aquela destruição nos arredores das montanhas e florestas.

Embora muita gente não tenha entendido isso, O Caçador de Troll é uma sátira. Várias cenas mostram isso claramente.
Algumas (poucas) dessas cenas são de humor escrachado, como uma parte do filme que mostra um bando de trolls peidando dentro de uma mina abandonada e os humanos lá dentro ficando sufocados com o cheiro. Vai dizer que você levou isso a sério?
Outras cenas são de nonsense... Por exemplo, fica bem claro que os trolls são criaturas noturnas exatamente pra evitar a luz solar, já que o contato com qualquer luz forte mata eles (os trolls jovens explodem e os velhos se transformam em pedra quando são atingidos por luz forte). Mas, na parte final do filme, os heróis se deparam com um troll de uns 100 metros de altura (sim: é esse que aparece no pôster rs)! Onde que aquilo vai conseguir se esconder durante o dia pra não ser atingido por luz solar?rs
Outras cenas parecem mais mensagens subliminares que fazem críticas contra alguma coisa relacionada à própria Noruega. E aí já fica mais difícil pra nós, brasileiros, entendermos, né?
Mas enfim: O Caçador de Troll conta com efeitos especiais muito bons e consegue contar uma história com início meio e fim (embora a gente não veja o destino final dos personagens principais, fica bem evidente o que aconteceu com eles).
Aventura? Sim. Sempre que os garotos encontram um troll eles saem correndo ou, no mínimo, se escondem. Então, as cenas de perseguição são garantidas.rs
Sobrenatural? Bom... sim e não. Desde o início do filme, os trolls são descritos pelo Hans como animais comuns, mas que são mantidos escondidos pelo Governo da Noruega por motivos desconhecidos. Mas ele mesmo diz que os trolls são atraídos pelo cheiro de sangue cristão e não conseguem sentir o cheiro do sangue de ateus e de pessoas de outras religiões, o que sugere que eles têm características sobrenaturais.
Há quem veja O Caçador de Troll como um remake da Bruxa de Blair (1999) adaptado às lendas norueguesas... Bom, eu diria que não chega a tanto, mas passa perto.rs Segue o mesmo estilo e começa e termina quase igual.
E pra encerrar, vamos destacar aqui a presença do ator Tomas Alf Larsen, que apareceu também em outro filme de terror norueguês famoso: Presos no Gelo (2006).
Clique aqui pra ver mais informações sobre O Caçador de Troll:


E dê uma clicada aí do lado em ‘séries cinematográficas’ que você acha posts sobre A Bruxa de Blair e Presos no Gelo.
Até a próxima!

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