segunda-feira, 30 de março de 2015

TOM MCBRIDE

O oeste-virginiano Tom McBride faleceu em 1995, devido a complicações causadas pela AIDS.
Ele estreou na carreira num filme de terror, que foi também a única experiência dele na área: Sexta-Feira 13 – parte 2 (1981).
O personagem do Tom, chamado Mark, teve algumas curiosidades, se comparado à maioria dos outros personagens da série Sexta-Feira 13...
Não é preciso se informar muito sobre os filmes em que o Jason apareceu pra saber que pelo menos metade dos zeladores das colônias de férias vistas ali entram na história só pra morrer, sem nem terem tempo de falar muito sobre eles mesmos, né?
Pois é. O Mark tem uma história própria que ele conta.
Claro que a biografia dele não chega a se desenvolver muito. Mas pelo menos foge do estilo ‘oi, eu sou o fulano e vou morrer daqui a 10 minutos’, que é o comum nessa série, né?
Outra curiosidade é que o Mark é o único personagem cadeirante de todos os filmes do Jason. E ao contrário do que costumava acontecer naquela época quando um filme mostrava alguém numa cadeira de rodas, ele não foi tratado como coitadinho por ser cadeirante, ele não foi um personagem usado pra fazer nenhum apelo de caridade pras pessoas com necessidades físicas especiais, não aproveitaram o personagem pra discutir o preconceito contra pessoas com necessidades especiais nem nada disso. O fato do Mark usar uma cadeira de rodas era só uma característica do personagem, que não tornava ele melhor nem pior do que ninguém. Inclusive tiveram vários cadeirantes que mandaram cartas pro Tom na época elogiando exatamente isso.
E mesmo na cena em que o Jason ataca o Mark, ele não trata ele com mais piedade nem com menos piedade do que trata as outras vítimas dele. O personagem recebeu tratamento igualitário total mesmo.
Vale lembrar que o Mark foi uma das primeiras vítimas do Jason, já que foi só a partir DESSE filme que o vilão começou a matar pessoas.
Mas enfim: clique aqui pra ver mais informações sobre o Tom:


E clique aí do lado em ‘slashers’ que você acha um post sobre Sexta-Feira 13 (1980) e a série cinematográfica que o filme originou.
Bom, aqui se encerram as homenagens aos atores de filmes de terror que já morreram.
Até a próxima!

sexta-feira, 27 de março de 2015

TIM KRAMER

O oeste-virginiano Tim Kramer faleceu em 1992, devido a complicações causadas pela AIDS.
Ao longo dos anos 80, ele teve uma carreira relativamente modesta como ator pornô, já que teve que mudar de ramo quando descobriu que tinha contraído o HIV (ele era da época em que nem se falava em camisinha na hora de transar).
E nisso, o Tim teve 1 único trabalho na área do terror: Gayracula (1983), no qual ele interpretou o personagem principal.
Bom, acho que nem preciso explicar muita coisa, né? O próprio nome do filme já deixa bem claro que é uma comédia de terror sobre vampiros, com cenas reais de sexo e voltada pro público gay.
Eu realmente ainda não vi. Então, não posso opinar muito. Mas, pelas sinopses e pelas fotos do filme que a gente vê aí pela Internet, me pareceu uma coisa bastante simples: é a história de 2 vampiros gays que são inimigos mortais e que tentam morder todos os homens de Los Angeles (ou alguma coisa parecida com isso). Então, quem quiser ver, não leve muito a sério (até porque é uma comédia) nem espere ver uma história que se desenvolve muito.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Tim:


Até a próxima!

segunda-feira, 23 de março de 2015

STEPHEN BOYD

O irlandês Stephen Boyd faleceu em 1977, devido a um enfarte.
Ele foi um ator basicamente de dramas. Mas chegou a ter 2 trabalhos na área do terror.
Em 1971, o Stephen apareceu no suspense com pinceladas de terror Marta, a Mulher Insaciável.
E em 1977, ele teve na comédia de terror Lady Dracula.
Bom, clique no link abaixo pra ver mais informações sobre o Stephen:











Até a próxima!

sexta-feira, 20 de março de 2015

STANLEY BAKER

O galês Stanley Baker faleceu em 1976, devido a uma pneumonia somada a um câncer nos pulmões.
Ele foi um ator basicamente de dramas. E assim, acabou tendo uma única experiência na área do terror: um curta-metragem de 20 minutos chamado The Tell-Tale Heart (1953).
Procurei esse filme, dirigido e escrito pelo J. B. Williams, por alguns meses na Internet, mas não consegui encontrar.
De qualquer forma, se trata de uma das várias adaptações do conto com o mesmo nome lançado pelo Edgar Allan Poe em 1843 (existem pelo menos 6 outros filmes e/ou desenhos animados pra adultos inspirados nessa história).
Bom, não sei como foi a adaptação da história que fizeram no filme do Stanley. Mas no conto original, narrado em 1ª pessoa, vemos que o personagem principal (que nunca tem o nome revelado) sofre de algum problema mental, já que fala uma série de coisas contraditórias, demonstra algumas manias que repete compulsivamente, supervaloriza detalhes e parece ter ilusões sonoras.
Aparentemente, ele é uma espécie de cuidador de um velho que mora com ele. E depois de matar o velho durante um surto, ele esquarteja o cadáver e enterra os pedaços sob o chão do próprio quarto do velho.
Mas, os vizinhos ouviram os gritos do velho e chamaram a polícia, levando 3 guardas a irem até lá pra ver o que houve.
O assassino recebe os policiais tranquilamente e crendo que eles não têm como descobrir o que houve. Mas, de repente, ele começa a ouvir as batidas de um coração vindo do lugar onde ele enterrou o velho.
Os guardas não demonstram ouvir absolutamente nada. Mas o assassino ouve o barulho cada vez mais alto até que, tendo um novo surto, conta aos policiais o que houve e mostra o lugar onde enterrou o velho (por isso o conto tem esse nome, que podemos traduzir como “o coração delator”).
Embora fique uma pequena suposição de que o barulho era o espírito do velho atormentando o assassino, fica parecendo mais que isso simplesmente fazia parte das alucinações dele.
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Stanley:


Até a próxima!

segunda-feira, 16 de março de 2015

RODDY MCDOWALL

O inglês Roddy McDowall faleceu em 1998, devido a um câncer nos pulmões.
Talvez ele seja mais conhecido no Brasil por ter interpretado o macaco Cornelius, no clássico de ficção científica O Planeta dos Macacos (1968) e em 2 das continuações que o filme teve (1971 e 1973). Mas produções de terror também sempre foram comuns no currículo dele:
Nos anos 50, o Roddy apareceu em 5 capítulos do seriado Matinee Theatre (4 em 1957 e 1 em 1958).
Em 1960, ele protagonizou 1 capítulo do seriado Além da Imaginação.
Em 1967, o Roddy protagonizou o filme O Carrasco de Pedra e teve em 1 capítulo do seriado Os Invasores.
Em 1969, ele foi visto em 1 capítulo do seriado Galeria do Terror e também em 1 capítulo do seriado Journey to the Unknown.
No ano seguinte, o Roddy dirigiu o filme The Ballad of Tam Lin. E esse filme de terror, aliás, foi o único trabalho dele como diretor.
Em 1971, ele apareceu no telefilme A Taste of Evil.
Em 1973, o Roddy teve nos filmes A Casa da Noite Eterna e Arnold.
Em 1976, ele foi visto no filme O Embrião.
Em 1978, o Roddy apareceu no filme Alienígenas na Terra.
No ano seguinte, ele fez a voz do robô V.I.N.CENT. no filme O Buraco Negro.
Em 1985, o Roddy teve na comédia de terror A Hora do Espanto. E voltou em 1988, como o mesmo personagem, na continuação do filme.
Em 1987, ele foi visto no filme Morte no Inverno.
Em 1989, o Roddy apareceu no filme Assassinato no Colégio e também em 1 capítulo do seriado Nightmare Classics. E também apresentou o documentário Encounters of the Fourth Kind, sobre histórias reais de pessoas que dizem ter tido contato com extraterrestres.
No ano seguinte, ele teve nos filmes Shakma e The Horror Hall of Fame.
Em 1991, o Roddy apareceu nos filmes Shakma e Convite Para a Morte.
Em 1993, ele protagonizou o filme The Evil Inside Me.
No ano seguinte, o Roddy teve no filme Mirror, Mirror 2: Raven Dance.
Em 1995, ele protagonizou o telefilme Mistério no Fundo do Mar.
E no ano seguinte, ele protagonizou o filme Star Hunter.
Clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


E clique aí do lado em ‘produções estadunidenses’ que você acha posts sobre A Hora do Espanto, O Planeta dos Macacos e Shakma.
Até a próxima!

sexta-feira, 13 de março de 2015

ROCK HUDSON

O illinoisano Rock Hudson faleceu em 1985, devido a complicações causadas pela AIDS.
Considerado um dos maiores astros de Hollywood dos anos 50 e 60, ele apareceu principalmente em dramas. Mas também foi visto em quase todos os outros gêneros de filmes.
Na área do terror, curiosamente, só 2 filmes aparecem no currículo do Rock:
Em 1966, ele protagonizou o filme O Segundo Rosto.
E em 1976, o Rock protagonizou o filme O Embrião.
Bom, clique no link abaixo pra ver mais informações sobre o ator:


Até a próxima!

segunda-feira, 9 de março de 2015

MAX ADRIAN

O irlandês Max Adrian faleceu em 1973, devido a um enfarte.
Ele foi um ator principalmente de televisão. E o gênero da maioria dos trabalhos dele foi o drama. Mas ele também teve alguns poucos trabalhos na área do terror.
Em 1965, o Max foi visto no filme As Profecias do Dr. Terror.
Em 1967, ele teve em The Terrornauts.
Esse filme é mais de ficção cientifica. Mas tem lá uns toques de terror light, uns monstrinhos e tal.rs
E em 1971 o Max apareceu no filme Os Demônios, que também é de terror light.
Bom, clique no link abaixo pra ver mais informações sobre o ator:






Até a próxima!

sexta-feira, 6 de março de 2015

LUCIO DALLA

O italiano Lucio Dalla faleceu em 2012, devido a um enfarte.
Embora seja muito mais conhecido como cantor, ele também teve alguns trabalhos como ator. Um dos quais foi o filme de terror Il Prato Macchiato di Rosso (1973).
Esse filme é considerado um giallo, que foi um estilo de filmes de suspense misturado com terror muito comum na Itália ao longo dos anos 60 e 70.
Os gialli (o plural de GIALLO é GIALLI, com I no final) são considerados por muitos como os antepassados dos slashers, já que, assim como eles, têm uma história que gira em torno de um assassino bizarro matando várias pessoas sem armas de fogo (facas e adjacências são as armas comuns deles) e mostram cenas de teor sexual com nudez ou seminudez meio gratuitas.
Talvez a diferença básica entre um giallo e um slasher é que o giallo se foca mais nos distúrbios psicológicos do vilão, que sempre usa uma roupa escura que cobre o corpo quase todo dele, inclusive as mãos (luvas fazem parte do vestuário comum de um vilão de giallo). Então, a aparência dele não importa tanto, comparada com a mente cheia de traumas dele.
No slasher, o vilão pode até ter lá uns traumas que são o motivo de ele sair matando um monte de gente. Mas isso geralmente não é muito explorado ao longo do filme. As cenas de violência explícita (e quase sempre bem exagerada) e a exposição da aparência bizarra ou deformada do vilão são mais importantes. Ou, no mínimo, recebem mais destaque.
Tirando essas diferenças, um giallo e um slasher são basicamente a mesma coisa. Mas, vale lembrar que as cenas de nudez e violência dos gialli foram ficando cada vez mais fortes ao longo dos anos 70, o que não deixa quase nenhuma diferença entre um giallo setenteiro e um slasher oitenteiro.rs
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o Lucio:


E pra ter mais informações em geral sobre os slashers, clique aí do lado em ‘slashers’.
Até a próxima!

segunda-feira, 2 de março de 2015

CASEY DONOVAN

Como costumo fazer aqui no blog, durante o mês de Março vou homenagear os atores de filmes de terror que já morreram. E vamos começar nos lembrando do nova-iorquino Casey Donovan.
Ele faleceu em 1987, devido a complicações causadas pela AIDS (ele trabalhou como ator pornô no ‘período pré-camisinha’, ou seja, transou com alguns milhares de pessoas sem nenhum tipo de proteção).
O único trabalho do Casey na área do terror foi o filme Dragula (1973), uma daquelas incontáveis comédias de terror sobre vampiros com cenas reais de sexo, da mesma época e mais ou menos do mesmo estilo que Suckula (1973).
Bom, clique aqui pra ver mais informações sobre o ator:


E clique aí do lado em ‘comédias’ que você acha um post sobre Suckula.
Até a próxima!