sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

PREMIAÇÃO DOS VILÕES DE 2015

Feliz 2016 a todos!!!
Bom, como sempre faço no início de cada ano, chegou a hora de premiar os vilões das produções de que eu falei no ano anterior. No caso, 2015.
E abaixo de cada premiação, vai o link pro post correspondente a ela.
Vamos lá:

O Prêmio Vilão Mais Assustador vai para... o BRAHMARAKSHA, de Creature (2014).

Já li muitas críticas na Internet sobre esse filme em que mencionavam esse monstro como “não tão assustador”.
Bom, eu acho que principalmente os rugidos do brahmaraksha vindos do meio da floresta de madrugada na 1ª cena do filme em que ele aparece são realmente assustadores.
Outra coisa: é um monstro do qual você praticamente não tem como se livrar. Você só pode enxotar ele pra longe de você com fogo (mas, mesmo assim, isso só faz ele se afastar momentaneamente: ele sempre volta depois) e só pode matar ele com algum objeto de metal que tenha sido consagrado no templo do deus Brahma.
Tirando isso, nada assusta nem arranha o brahmaraksha.
Vai dizer que encontrar uma criatura assim não é assustador?


O Prêmio Vilão Mais Bem Intencionado vai para... GUNNAR WOLFGANG BUNYAN, de Axe Giant: The Wrath of Paul Bunyan (2013).

Já sei que muita gente vai dizer que os atos dele foram de perversidade e, por isso, ele não merece esse prêmio.
Bom, de fato, os atos do Gunnar foram de grande perversidade. Mas, na cabeça dele, ele só fez tudo o que fez pra vingar a morte do Babe e pra se vingar por terem profanado o santuário que ele criou pro Babe.


O Prêmio Vilão Mais Decaído vai para... o REI DEMÔNIO, do Portal do Inferno (1987).

Ele já foi um deus que reinava sobre a escuridão. Ou, mais especificamente, ele foi o rei dos deuses do mal. Mas, derrotado pelos deuses do bem, foi transformado por eles num demônio e preso no Inferno.
Acho que não podemos negar que isso é decadência, né?


O Prêmio Vilão Mais Desprovido de Características Humanas vai para... o ANIMAL, do filme homônimo (2014).

Bom, nesse caso, nem sabemos se tamos falando do mesmo monstro, né? Porque o filme não deixa claro se os heróis vão sendo atacados por 1 monstro ou por vários da mesma espécie desde o início.
Só quando o filme já tá chegando no final é que fica claro que existe mais de 1 monstro. Mas não sabemos se os outros chegaram depois e antes tinha 1 só atacando ou se desde o início já era um ataque coletivo da manada.
De qualquer forma, supondo que seja 1 só, o monstro é retratado como um predador feroz e faminto. Não há nenhuma característica humana no comportamento da criatura, por mais sanguinária que ela pareça.


O Prêmio Vilão Mais Enigmático vai para... MORTY, de Medo (1995).

Bom, aqui o problema foi técnico mesmo: o diretor não gravou todas as cenas do filme que tinham sido escritas e algumas cenas que ele gravou foram cortadas na edição final. E parece que ESSAS eram as cenas que davam mais informações sobre o vilão.
O resultado é que não só o Morty, mas o filme como um todo, ficou meio... sem pé nem cabeça.
No final, entendemos que o monstro não é mau, mas sim que ele tava revoltado contra alguma coisa. E a explicação pra revolta, vingança ou seja lá o que for que ele tava sentindo provavelmente tava nas cenas que não foram ao ar.


O Prêmio Vilão Mais Escatológico vai para... THREE FINGER, de Pânico na Floresta (2003).

Nem preciso explicar muito, né? Esse cara passa as 24 horas do dia dele fazendo coisas nojentas. É splatter, splatter, splatter, splatter, splatter, splatter, splatter, splatter, splatter, splatter…


O Prêmio Vilão Mais Fantasmagórico vai para... GOZER, de This Ain’t Ghostbusters XXX (2011).

Bom, ela comanda uma legião de assombrações que, pelo que parece, são fantasmas, né? Então, fantasmagórica ela é.


O Prêmio Vilão Mais Folclórico vai para... o FREDDY KRUEGER, da Hora do Pesadelo (1984).

Não podemos negar que ele é um ícone do terror moderno. Entre os vilões que aparecem em filmes de terror com menos de 40 anos, ele é um dos mais conhecidos e mais populares.


O Prêmio Vilão Mais Inocente vai para... SETH BRUNDLE, da Mosca (1986).

Realmente, ele não teve culpa nenhuma do que aconteceu com ele: sem que ele tivesse a mínima noção disso, o corpo de uma mosca se fundiu com o corpo dele, transformando ele num homem-inseto mutante que ia ficando mais bestial a cada dia.
Depois disso, o Seth começou a enlouquecer ao ver o que o futuro inevitavelmente reservava pra ele. E as maldades que ele fez foram cometidas por ele em estado de quase demência por causa disso.


O Prêmio Vilão Mais Macaco-de-Imitação vai para... KAALO, do filme homônimo (2010).

Venhamos e convenhamos, ela não passa de uma imitação do monstro de Olhos Famintos (2001). Principalmente se compararmos o comportamento dela com o comportamento que o monstro teve no 2º filme em que ele apareceu (2003).


O Prêmio Vilão Mais Mala-Sem-Alça vai para... TOUYA (ou BURAITON), de Uchu Keiji Gyaban Za Mubi (2012).
Dizer se ele era ou não o vilão principal do filme é uma questão de interpretação, já que uma boa parte dos atos dele foram obra do Don Rola.
Mas enfim: durante a adolescência, o Touya foi desenvolvendo uma obsessão por desvendar os mistérios do Universo, o que foi fazendo ele se afastar cada vez mais dos amigos. E ao mesmo tempo, ele foi criando um ciúme cada vez maior dos outros amigos, que continuavam juntos.
Adulto, ele começa a trabalhar como astronauta. E numa viagem, ele vê um portal dimensional se abrindo no espaço e simplesmente se joga da nave pra ver a coisa mais de perto!
O amigo dele que tava junto, chamado Geki, tenta impedir que ele faça essa loucura. Mas o Touya acaba sendo engolido pelo portal e jogado em outra dimensão, onde ele encontra o Don Rola. E o vilão facilmente convence o Touya de que o Geki deixou ele cair ali de propósito, pra se livrar dele.
A partir daí, o Touya passa a servir ao Don Rola, se transformando no terrível Lord Buraiton.
Ou seja, o cara ficou intratável, fez merda, culpou o outro pela merda que ele fez e, pra ‘se vingar’, virou um mafioso espacial!
É possível simpatizar com uma pessoa assim?


O Prêmio Vilão Mais Oportunista vai para... o GUARDA DINO, de Aeromoça em Apuros (2007).

Ele é um guarda que trabalha num aeroporto. E na 1ª oportunidade que tem, coloca um saquinho de cocaína na bolsa de alguma aeromoça sem que ela veja, finge que encontra o saquinho depois e dá voz de prisão a ela.
Mas o Dino sempre diz que vai liberar a aeromoça e fingir que não aconteceu nada, desde que, em troca, ela faça tudo o que ele mandar.


O Prêmio Vilão Mais Paradão vai para... O IMPERADOR NEROZ, de Metalder, o Homem-Máquina (1987).

Bom, ele tem uma identidade secreta: o empresário multimilionário Makoto Dobara. E nessas condições, ele vive uma vida comum pra um homem da classe social dele.
Mas, quando se transforma no Imperador Neroz, ele passa o tempo todo sentado num trono. E só aparece em pé e andando numa única cena do final, quando reconstrói o robô Balzac.


O Prêmio Vilão Mais Realista vai para... o SENADOR RENATO, da Filha do Senador (2004).

Ele é um senador que mora com muito conforto numa mansão com empregadas, motorista, segurança... Tudo pago com dinheiro público.
E o que sobra do dinheiro, o senador gasta com garotas de programa.
Quando alguém descobre o que ele tá fazendo, ele fala: “Não. O que você descobriu não é bem o que você tá pensando...”.
Se não me engano, quando descobriram as contas do deputado evangélico Eduardo Cunha na Suíça, ele também disse alguma coisa parecida com “Não. O que vocês descobriram não é bem o que vocês tão pensando...”.
Portanto, o filme mostra uma situação bem realista mesmo.


O Prêmio Vilão Mais Sádico vai para... ANTON BARTOK, da Mosca 2 (1989).

Embora ele seja muuuuuuuuuuito mais ganancioso do que propriamente sádico, ele merece o prêmio. Porque ele não se importa com nenhum mal que aconteça com quem quer que seja ou com o que quer que seja se for pra ele ganhar dinheiro em cima disso.


O Prêmio Vilão Mais Superprotegido vai para... VICTOR, de Morango com Chantilly (2007).

Ele passa o tempo levando as mulheres na conversa e fazendo elas darem a ele todo o dinheiro que ele quer. E elas nem questionam antes de sustentar ele.


O Prêmio Vilão Mais Tarado vai para... FREDDY, de A Wet Dream on Elm Street (2011).

A existência dele gira em torno da sacanagem: quando era vivo, ele era um vendedor de produtos eróticos; e depois de morto, ele virou um espírito tarado que aparece nos sonhos das mulheres pra enfiar vibradores nelas.


Bom, é isso aí. Espero que vocês tenham se divertido.rsrs
Até!

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